Facilitação parental
Por que facilitação?
Filhos não chegam com manual de instrução. Também não existe uma forma correta de educar seres humanos. Educação é um campo misterioso que ainda não dominamos e não temos condições de fazê-lo tão cedo.
Por isso adotei o termo Facilitação. A proposta aqui é facilitar o caminho da mãe e do pai para que protagonizem e construam a harmonia familiar a sua maneira e alicerçados em conhecimento e reflexão. Não há receita. É um processo em construção que não se baseia em respostas, mas em perguntas.
O trabalho é realizado de duas formas que podem acontecer separadamente ou em paralelo.
Uma atividade em grupo que envolve audição, convivência e diálogo sobre assuntos pré-estabelecidos ou necessidades identificadas pelo próprio grupo.
Um espaço de desabafo, acolhimento e aprendizagem conjunta.
Um momento de encontro apenas com você, ou, se preferir, com seu núcleo familiar.
A proposta é identificar desafios do cotidiano e traçarmos juntos um plano de como superá-los, quais ferramentas utilizar, quais fontes de leitura ou pesquisa para orientar a tomada de decisões.
O tempo, duração e periodicidade são baseadas na sua necessidades.
Acredito que os problemas que enfrentamos hoje no mundo serão resolvidos quando melhorarmos a educação dos adultos e das crianças. Acredito que o descaso com a parentalidade é também um problema estrutural e precisa ser resolvido.
Humanos são seres complexos, com muitos potenciais e muitas necessidades. Ainda há muito o que aprender sobre nós mesmos e o que construímos. Embora adultos, ainda somos bebês quando falamos de autoconhecimento.
Não existe educação sem preparo prévio. É preciso conhecimento para educarmos a nós mesmos e as crianças. Olhando a dinâmica atual do mundo e seus problemas, percebemos que educar apenas com base no instinto não é suficiente.
Me parece que nosso processo de formação padece de dois pontos importantes: O autoconhecimento e a parentalidade.
Embora a maioria da população opte por ter filhos, nunca foram ensinados sobre ser pais.
Embora sejamos humanos, gastamos pouco tempo aprendendo sobre o que isso realmente significa e as perguntas Quem somos? e Qual o propósito da vida? ficam esquecidas em uma vida ocupada demais.
E quando os filhos chegam e percebemos que não sabemos ser pais, não há mais tempo para aprender, pois crianças demandam muito de nós em todos os aspectos. Embarcamos num furação de novidades, noites sem dormir, informações e desafios que nos consome física, emocional e energeticamente. Exercer a parentalidade sem apoio é criar um ambiente propício a desafios futuros com relação a saúde mental, para adultos e crianças.
Por isso criei este espaço de facilitação parental. São encontros presenciais ou online para conversarmos sobre os desafios, os momentos do desenvolvimento da criança, a identificação das necessidades dos pais e dos filhos. E quais ferramentas podem ser usadas para que o processo seja mais fluido.
Criar filhos é um imenso desafio, mas não precisa ser solitário.
Os encontros buscam oferecer à família um olhar externo, reflexões conduzidas, informações orientadas e acolhimento para tornar o momento mais leve e menos solitário.
São encontros individuais com o núcleo familiar, presenciais ou online e criados de acordo com a necessidade da família.
Consistem em momentos de conversas, indicação de material de estudo, ferramentas e apoio profissional em áreas que podem ajudar a família.
O processo é dinâmico e personalizado, pois cada família tem sua estrutura e necessidade.
Há ainda os grupos de convivência que reúnem pessoas que estão vivenciando o mesmo momento de ciclo de vida e desta forma temos um vínculo comum que nos ajuda a tecer o apoio e a busca em ferramentas para lidar da melhor forma com a situação.
Durante toda minha vida estive envolvida com ajudar pessoas, seja profissionalmente ou como voluntária.
Comecei minha experiência prática em formação humana aos 10 anos, com o escotismo. Um movimento incrível de educação complementar para jovens que ensina valores humanos e virtudes através do aprender fazendo.
Já adulta passei 10 anos estudando Filosofia aliado a um caráter prático, voltado a compreender a nós mesmos para que a partir do conhecimento possamos ser mais humanos, mais virtuosos e mais justos. E, principalmente, levando para a vida cotidiana a que se lê nos livros. A filosofia se faz a partir da prática.
Ao ser mãe, em 2015, vi que toda a minha maternagem estava alicerçada nestas duas experiências e o quanto este conhecimento tem sido fundamental para harmonizar a minha relação familiar compreendendo as necessidades que temos e tendo referencial para buscar ferramentas e soluções para os desafios do processo de sermos adultos melhores para formar crianças melhores.
Complementando dentre minhas características pessoais estão as características intrapessoal e interpessoal que me ajudam a converter o que aprendo de teoria em prática e em entender os outros para ajudá-los a fazer este caminho.
A base do meu trabalho envolve:
- educação não violenta
- autoconhecimento
- trabalhar para que o adulto não atrapalhe o desenvolvimento da criança
- valorizar as potencialidades humanas
- desenvolvimento de virtudes como base do processo de desenvolvimento humano
- respeito mútuo
- valorização da vida
- relação com a natureza e seus ensinamentos
- busca pelo bom, belo e justo
- reflexão
- busca de conhecimento
- parentalidade consciente
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