Pouco falado, mas de suma importância, o aspecto emocional do puerpério é sucumbido em meio aos cuidados com o recém, nascido. Entretanto estando a mãe dedicando total energia ao bebê, logicamente precisamos que alguém cuide dessa mãe.
As mudanças que acontecem com a nova mãe
Sensibilização
Quando seu bebê nasce, a mãe vive um período de sensibilização. Desta forma ela consegue criar uma simbiose de comunicação com o bebê. É como se mãe e bebê estivessem em uma bolha invisível onde as trocas entre um e outro acontecessem com uma forma mais sutil de comunicação.
O sono da mãe
O padrão de sono da mãe muda para que ela desperte ao menor som do bebê. Muitas vezes ela acorda segundos antes do choro. Esta alteração de sono é tão intensa que os pediatras alertam que a cama compartilhada deve ser feita somente com a mãe e o bebê deve ficar entre esta e a parede. Outros cuidadores não vão acordar com os sons do bebê o que é um risco para a criança.
Mãe e a atenção
Praticamente toda a atenção da mãe fica destinada a atender e cuidar do bebê. Lembro de uma situação onde meu marido pegou minha filha para eu fazer o almoço. Ela resmungava e eu não conseguia me concentrar na cozinha. Então, na ocasião falei que a sensação que tinha era que 90% do meu cérebro estava atento ao choro do bebê, 5% estavam convencendo esses 90% a ignorar o choro e cozinhar e apenas 5% estava realmente focado na comida. É claro que o resultado não ficou muito apetitoso.
A mãe não consegue desligar do cuidado do bebê, e este nível de atenção, vinte e quatro horas, sete vezes por semana é altamente custoso em termos de energia.
Produção de leite e recuperação física
Produzir leite exige um grande esforço do organismo. Quando engravidamos, uma das primeiras mudanças no corpo são as mamas. Suponho que já é o começo do processo para a produção de leite, que se fosse fácil não começaria tão cedo. Amamentar dá fome, sede e cansa. Além disso há a recuperação física do parto e do corpo que consome muita energia. Um corpo com uma cesárea precisa recuperar uns 20cm de corte em 7 camadas de tecidos/órgãos. Todos tratam o procedimento como natural, mas é uma cirurgia de grande porte, com riscos significativos. O parto normal é um processo natural mas que altera a estrutura do corpo abrindo os populares 10cm de dilatação. Isso significa que músculos, ossos, peles, etc foram impactados para essa mudança significativa. Qualquer parto exige muito do corpo para recuperar, inclusive emocionalmente.
Exaustão materna
O nível de atenção que dedicamos aos nossos bebês, 24h por dia é tão elevado que nos faz altamente exaustas. Sendo assim, o consaço que eu chegava ao fim de um dia com meus bebês era exatamente igual às experiências mais cansativas de minha vida. Como uma viagem bate-volta de trabalho, incluindo reuniões delicadas com cliente ou um trekking de mais de 8 horas caminhando em terreno acidentado.
É comum a mãe enfrentar dificuldades cognitivas com relação a memória, leitura, trabalho intelectual. Justamente pela exaustão mental que a maternagem promove.
Falta de descanso
Mesmo que alguém fique com o bebê por algumas horas, a mãe não se desconecta e sua energia segue sendo dedicada para esse pequeno ser. Não existe “Esquece o bebê que eu cuido”. A mãe não consegue simplesmente “desligar”, tanto por questões morais quanto por questões biológicas. Há hormônios que agem no corpo da mãe e garantem que ela dedique uma atenção além da natural ao bebê. Há todo um esforço da natureza, físico e biológico, que garante que a mãe esteja vinculada ao bebê para garantir sua sobrevivência. Não há spa, yoga, massagem, meditação que venca esta natureza.
Inclusive cobrar que a mãe “desligue” do filho, ou julgá-la neste sentido é uma forma de violência psíquica. Sendo assim, o impacto é uma carga de stress. Esta mãe vai achar que precisa desligar, e que precisa ficar longe do bebê, quando a natureza age de todas as formas para mantê-la junto ao filho. O resultado é culpa, ansiedade, tristeza.
A mãe precisa ser livre para ficar perto do bebê o quanto ela quiser, assim como precisa ter a liberdade de ficar longe do bebê quando precisar. Sem ser julgada, questionada ou criticada.
Desarmonia emocional
O puerpério, por natureza, é um período onde as emoções da mãe se desarmonizam. Embora sejam 9 meses de gestação, a transição entre ser mulher e ser mãe é imediata. Num momento temos uma barriga cheia de projeçõe e em algumas horas temos um bebê nos braços. E isso muda absolutamente tudo em nós.
Essa abundância de mudanças em um período curtíssimo de tempo só pode vir acompanhada de uma desarmonia. É como uma gota que cai em uma bacia de água parada. Só que a chegada de um bebê é praticamente um Tsunami que impacta em tudo, no corpo, no ambiente, no emocional, no trabalho, na família. Todos os campos da vida serão descontruídos para aos poucos irem se readaptando às novas necessidades.
Essa desarmonia é natural, faz parte do processo e é importante para começar a construção desta mãe e desta família. É assim e não é negativo. Acontece que precisamos respeitar enquanto sociedade este processo. Saber que cada bebê que nasce promove um tsunami na família, com mais ou menos impactos. Apenas entendendo isso e respeitando poderemos acolher e aportar com suprimentos adequados aos pais. Acolhimento, empatia e respeito a individualidade e a intimidade da família são fundamentais.
A perda
A chegada de um bebê também trás um processo de luto, onde há o desaparecimento da mulher, e do homem, para o surgimento da mãe e do pai. A mudança é tão significativa que opera em nós uma relação de verdadeiro luto. Perdemos quem éramos. Sendo assim, ao nos olhar no espelho somos completamente diferentes, no físico e no emocional. Pensamos o que não pensávamos, nos preocupamos com o que antes não tinha importância. Nosso cheiro é diferente, não conseguimos fazer o que fazíamos antes. Vivemos realmente um pequeno luto, a morte de um ciclo. Saber deste processo nos ajuda a aceitar e superar de forma mais natural.
Desafios naturais da mãe no puerpério
Todos estes pontos são considerados desafios naturais. São importantes para o processo de nascimento e construção desta mãe.
Quando nasce um bebê, nasce uma mãe. Este bebê leva por volta de 12 meses para conseguir caminhar, 24 meses para começar a falar, 7 anos para finalizar seu desenvolvimento físico e esboçar seu desenvolvimento emocional. Não podemos querer que uma mãe se forme em 10h/20h de trabalho de parto.
Enquanto um bebê se desenvolve, uma mãe se constrói. É um aprendizado mútuo que vai levar toda uma vida. E esta é a proposta do meu trabalho, observar, refletir e ajudar neste processo de aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades da mãe, pai e consequentemente, da criança.
Nem tudo é natural
Embora exista um processo de desafios naturais ao puerpério e que tem a função de desenvolver mãe e bebê. Há algo não natural envolvido no processo nos dias de hoje.
Nosso período histórico não integra mãe e bebê no meio social. Há, de forma geral, uma ignorância com relação ao processo de surgimento de vida. Mitos, tabus, preconceitos, despreparo, ignorância são os desafios não naturais que nossas puérperas enfrentam. E estes desafios vão gerar dificuldades físicas e emocionais que podem levar a processos patológicos.
Os impactos na nova mãe
Medos
Não temos mais processos que desenvolvam e valorizem a intuição materna. Desenvolver a intuição envolve hábitos de reflexão, olhar para dentro de nós, nossos sentimentos, dúvidas, desafios internos. Nossas mulheres, que trabalham 8h fora, 6h nas funções domésticas e ainda passam 2h no trânsito não tem mais tempo para olharem-se intimamente. O resultado é uma puérpera insegura que se sente incapaz de cuidar de seu bebê.
Na tentativa de suprir este medo surgem inúmeras teorias, formas, soluções que tentam aproximar-se a um manual de cuidado com o bebê. Esquecemos que o bebê é algo único, orgânico e sem manual. “Pediatra, consultora de amamentação, enfermeira, vó, cada um diz uma coisa” foi o que ouvi de uma amiga com um bebê de 10 dias. Me fez lembrar que passei por isso, cada uma falava uma coisa diferente e eu ficava no meio, sem saber o que fazer. Me sentindo ainda mais paralizada.
Há ainda o medo da violência externa como assaltos, sequestros, trâsnito. Esse stress gera um medo que transita no limiar de pânico para a nova mãe.
Ser pressionada a deixar o bebê dormir sozinho, criticada por dar colo, deixar que outras pessoas toquem nas mãos, receber inúmeras visitas também é fator de desconforto e medo para a maioria da puérpera. Porque sua intuição diz que ela deve ficar o mais perto do bebê possível, deve protegê-lo acima de tudo. Mas a sociedade nos condena se não permitimos que toquem em nosso recém nascido, nos julga exagerada, superprotetoras. Assim ignoramos nossa intuição, choramos caladas de aflição, enquanto esboçamos falsos sorrisos.
Críticas e julgamentos
Toda puérpera vive envolta de críticas e julgamentos.
Até hoje não entendo muito porque tratamos assim as mães e bebês. O fato é que todo mundo acha que sabe cuidar melhor do bebê que a mãe. Nossa cultura não confia nas recém mães, elas são criticadas e julgadas o tempo todo.
A pior parte é que estes julgamentos não são apenas de estranhos. A puérpera é julgada principalmente pelas pessoas mais próximas como familiares, amigos e, em alguns casos, marido. O impacto destas críticas é ainda pior, pois essas pessoas deviam formar sua barreira de proteção frente à rigidez do mundo. A mãe protege o bebê. Seus familiares lhe protegem. Me parece uma equação mais justa que a que praticamos onde: Todos querem proteger o bebê, de sua própria mãe.
O julgamento, crítica e falta de empatia que parte de familiares e amigos gera um impacto ainda pior pois, vem justamente das pessoas que são nosso suporte, referência de apoio e carinho. Não tem como ignorar esse impacto. Podemos disfarçar, engolir, mas as feridas acontecem.
A carga negativa
Julgamento, falta de confiança e críticas geram uma carga muito negativa na puérpera que, lembrem, está em um período de maior sensibilidade.
Reforço que sensibilidade não é fragilidade. A puérpera tem em si uma força indescritível, ao mesmo tempo em que é sensível ao ponto de acordar com uma leve alteração na respiração de seu bebê.
Por estar sensível ela sente mais o impacto do que é negativo. As críticas reforçam ainda mais a insegurança natural deste desbravar da maternidade. Ou seja, um comentário bobo e sem pensar como: “Tu não deu comida para ele”, Teu leite é fraco”, “Esse bebê tem frio” tem um impacto emocional muito forte, principalmente quando acontece dia após dia.
A puérpera, que já experimenta um stress natural do período, recebe uma carga extra de stress causado artificilamente pela falta de empatia da sua rede de apoio e da sociedade como um todo. E esse somatório vai transformar uma experiência desafiadora e de auto superação em uma trilha muito difícil de ser vencida.
O desafio se transforma em doença
Embora a natureza dê a mãe as condições necessárias, gerenciar os desafios do puerpério não é nada fácil.
A inclusão, por conta de nossa atual ignorância, de desafios não naturais, fruto da desvalorização de tudo que envolve o início da vida, torna o puerpério muito mais difícil.
Não apenas a violência obstétrica, física, psíquica e moral. Mas também a falta de empatia, desrespeito, inadequação dos espaços comuns atrapalham o desenrolar natural do puerpério e geram um fardo maior do que deveria ser.
Essa falta de respeito generalizada por este período vai desencadear reações diversas na mãe que podem ser patológicas ou apenas tóxicas/nocivas.
As patologias
Quando falamos em patologia, teremos as crises de stress emocional, burnout materno, depressão, ansiedade, pânico dentre outros.
Os hábitos nocivos
Há ainda quem não chegue ao extremo de uma patologia, mas desenvolva algum hábito nocivo. Serão mães que desenvolvem uma relação de carência afetiva, dependência emocional, apatias, mágoas, rancores, egoísmo exacerbado, histeria, superproteção, dentre outros. São falhas de caráter que impactaram na qualidade de vida da mulher e da família. E talvez essas situações sejam até piores que a patologia, pois esta tem tratamento clínico, enquanto as mágoas/rancores não são diagnosticáveis e dependem de uma preocupação da mulher com sua autocura e autoconhecimento.
Estas são formas de defesa, ou os escudos, perante o sofrimento que a soma de desafios naturais e não naturais vividos durante o puerpério despertam.
Resumindo, o desafio natural faz parte do processo e gera dor, sofrimento, feridas. Os desafios não naturais imposto pelo despreparo de nossa sociedade para acolher puérperas e bebês geram mais dor e sofrimento. A soma disso e a falta de rede de apoio qualificada podem levar a mãe a desenvonvolver hábitos tóxicos e nocivo ou mesmo patologias emocionais.
A falta de compreensão
A ignorância sobre os aspectos emocionais do puerpério, por parte da mãe e da rede de apoio, causa uma confusão nos lares. A puérpera não sabe expressar exatamento o que sente, devido às confusões de sentimento, instintos e intuições próprias do período.
Soma-se a isso nossa falta de habilidade em compreender e falar sobre o que sentimos, afinal não aprendemos inteligência emocional na infância. Quem não está vivendo o puerpério não tem condições de ser empático com algo que não faz ideia de que está acontecendo. Reforço que tudo isso acontece internamente na mulher, por fora ela é a mesma. Muitas vezes as pessoas próximas não percebem estas transformações, apenas vem que tem algo errado quando já se instaurou um quadro patológico.
O silêncio da mãe
Diante da falta de auto compreenssão do que acontece com suas emoções a puérpera tende a “explodir” de alguma maneira. É a forma que ela consegue expressar toda a angústia que sente. E geralmente esta será uma forma bruta de expressão: mau humor, gritos, descontroles, crises de choro, reações reativas. Diante deste comportamento ela será ainda mais julgada, se gritou, provavelmente vão gritar com ela ou vão lhe chamar de desequilibrada. Lembrando que a rede de apoio, geralmente pais e marido também estão envolvidos emocionalmente com a situação, cansados e preocupados. Um parêntese, existe também o puerpério masculino que vai impactar no emocional do pai também. Percebam que neste ponto já se instaurou uma confusão de falta de comunicação, falta de clareza de sentimento, emoções e muitos conflitos.
Aqui a puérpera se cala. Ela se sente sozinha e incompreendida. Ela não sabe se expressar e dificilmente encontra alguém que possa entênde-la ou acolhê-la. Algumas vezes o consolo vem também de forma nociva ou inapropriada. Assim criam-se as lacunas dentro das casas com falta de parceria e apoio mútuo.
A falta de parceria e cumplicidade é altamente prejudicial para o novo bebê que precisa de uma casa harmoniosa e de pais que estejam juntos envolvidos em seus cuidados.
O impacto no bebê
A falta de qualidade emocional durante o puerpério tem um impacto político na sociedade como um todo. E a mãe que não é acolhida em seu puerpério para vivê-lo de forma construtiva, não consegue cuidar plenamente do bebê.
Um bebê que não recebe cuidados adequados físicos e emocionais terá dificuldades no seu desenvolvimento da primeira infância. Sendo assim, terá um gasto elevado de energia para superar essa falhas na juventude e crescerá com sequelas que o impedem de viver plenamente suas potencialidades. Como resultado, teremos adultos que precisam superar debilidades e limitações e não terão tempo para o desenvolvimento de suas potencialidades.
Por isso reforço o valor de se cuidar da puérpera não apenas fisicamente, mas emocionalmente.
Como cuidar da nova mãe emocionalmente
Acompanhamento terapêutico
Depois do parto ainda vamos periodicamente ao obstetra/ginecologista pra avaliação física. Da mesma forma precisamos de acompanhamento emocional. A solução pode estar na terapia individual, com profissional especializado em puerpério, mas também em espaços terapêuticos como rodas de puérperas e grupo de mães. Podem ser profissionalmente mediados ou não. O importante é o espaço para poder expressar suas emoções positivas e negativas, seus medos, suas dúvidas e que este processo seja livre de julgamento e crítica.
Janelas de autocuidado
É importante que a mãe tenha algumas janelas de autocuidado. Que possa manter e resgatar pequenas coisas que lhe façam bem. São detalhes como lavar o cabelo, caminhar no bairro, ir ao supermercado. Lembro até hoje a primeira vez que fui sozinha ao supermercado depois que meu primeiro filho nasceu. Foi uma ação boba, mas o sentido simbólico de poder sair sozinha por 3h é um marco de retomada de nossa individualidade.
A rede de apoio precisa ajudar a mãe a conseguir fazer estes processos. Incentivo, condições, suporte. Não basta dizer: porque tu não vai ao salão de beleza. As vezes é preciso agendar o salão e levá-la, talvez até ficar com o bebê lá para lhe dar segurança. A mãe estará focada no bem estar do filho, não no seu.
Rede de apoio
Rede de Apoio é a parte principal e mais importante do processo. Precisamos de uma equipe para parir, não porque seja impossível parir sozinha, mas porque parir com apoio é muito mais saudável.
Precisamos também de uma equipe para viver o puerpério com qualidade de vida e saúde. Isso não significa que não somos capazes de cuidar de nosso bebê e de nossa vida sozinhas. Mas significa que não precisamos fazer isso a sós e que teremos mais qualidade de vida para ofertar mais cuidados ao nosso bebê.
A rede de apoio pode ser composta de parentes e amigos ou de estranhos. Pode ser gratuita ou paga. O importante é que seja rede, e apoie.
Não sabemos mais viver em comunidade, trocar. Desenvolvemos um hábito maluco de nos isolarmos e isso funciona razoavelmente bem na maior parte da vida. Mas não no puerpério.
Receber um bebê não é tarefa para se feita sozinha, precisamos da aldeia inteira. Até conseguimos fazer a sós, pois somos fortes, resilientes e corajosas. Entretanto, a tarefa exige tanto que quando fazemos sem ajuda até temos razoável sucesso. Porém sem que ninguém perceba vamos nos apagando e que ao invés de seguirmos sendo mulheres e mães plenas nos transformemos em mulheres remendadas e sem energia vital.
Parte do trabalho que começo a desenvolver tem o propósito de fomentar a construção de rede de apoio para pais na gestação, puerpério e infância. São várias as possibilidades e teremos muitos outros artigos falando sobre isso. O que quero destacar é do valor da rede de apoio para reduzir as patologias emocionais durante o puerpério e deixar esta vivência mais plena e cheia de vida.
Concluindo
- Durante o puerpério o aspecto emocional tem mais impacto que as questões físicas e atualmente recebe muito menos atenção.
- Não temos educação emocional para compreender plenamente os desafios emocionais deste ciclo da vida.
- A sociedade não percebe que para termos um bebê bem cuidado precisamos antes ter uma mãe bem cuidada.
- Quando tomamos consciência do valor sócio-político de um puerpério respeitado e do impacto negativo do contrário, podemos assumir nossa responsabilidade de, enquanto gestantes nos aprofundarmos a conhecer mais sobre este desafio e enquanto sociedade, apoiar melhor nossas puérperas neste momento.
Gostou da abordagem? Colabore com esta reflexão deixando nos comentários um relato de como foi sua experiência emocional no puerpéiro ou um descritivo do que compreendeu do artigo. Ambas colaborações vão me ajudar a aprimorar meu trabalho.
Por fim, siga acompanhando esta reflexão com o artigo sobre os aspectos espirituais do puerpério.